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MITOS
Existem vários mitos associados à sexualidade no envelhecimento que podem perpetuar estigmas e prejudicar a compreensão saudável da sexualidade em idades mais avançadas. Aqui estão alguns desses mitos:
Sexualidade é apenas para os jovens: Esse mito sugere que a atividade sexual é exclusiva da juventude e diminui com a idade. No entanto, muitas pessoas mais velhas continuam a ter vidas sexuais ativas e satisfatórias.
Idosos não têm desejo sexual: O desejo sexual não desaparece automaticamente com a idade. As mudanças hormonais e de saúde podem afetar o desejo, mas muitas pessoas idosas experimentam uma vida sexual plena.
Sexualidade é apenas penetrativa: A ideia de que a atividade sexual é limitada à relação sexual penetrativa exclui diversas formas de intimidade e prazer, como carícias, beijos e carinho, que continuam a ser importantes ao longo da vida.
Homens mais velhos têm mais dificuldade sexual do que mulheres: Embora a disfunção erétil possa aumentar com a idade, as mulheres também enfrentam desafios sexuais, como a secura vaginal. A sexualidade é uma experiência única e variada para cada indivíduo.
Apenas relacionamentos heterossexuais são normais na velhice: A diversidade sexual é uma realidade em todas as fases da vida. Pessoas idosas podem ter relacionamentos heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou de qualquer outra orientação.
Idosos não precisam de educação sexual: A educação sexual é importante em todas as idades, incluindo na terceira idade. Informações adequadas podem ajudar as pessoas mais velhas a lidar com mudanças físicas, emocionais e relacionais.
A velhice é sinónimo de assexuado: O mito de que a velhice está associada à falta de interesse sexual contribui para a invisibilidade da sexualidade nas pessoas mais velhas. Reconhecer e respeitar a sexualidade na velhice é essencial para promover o bem-estar.
Desconstruir esses mitos é fundamental para garantir que as pessoas mais velhas tenham acesso a informações precisas e possam desfrutar de vidas sexuais saudáveis e gratificantes.